Série
Pensar e Reconhecer
XVIII
“A vida não é apenas uma estrada
de linhas retas, há curvas, há desvios, há pedras, há barreiras, há dias
ensolarados, há dias chuvosos. Ao circular por essa estrada você estará sempre
diante de alguma situação inesperada. Cabe seguir com calma, serenidade para
não atropelar ninguém e tão pouco ser atropelado.”
As trilhas da caminhada*
Podemos imaginar a vida como uma
estrada cheia de curvas, desvios e imprevistos. Essa é uma metáfora
frequentemente utilizada para descrever a natureza imprevisível e multifacetada
da existência humana e de nossa condição humana. No entanto, ao analisar
criticamente podemos destacar tanto aspectos positivos quanto limitações nessa
abordagem.
É inegável que a vida é repleta de
surpresas e desafios, e é importante e necessário reconhecer a complexidade
existente na realidade por onde caminhamos, assim já salientava Edgar
Morin. Encontraremos curvas, desvios e
pedras que refletem a variedade de experiências e obstáculos que encontramos ao
longo de nossa jornada. Além disso, a
ênfase na necessidade de agir com conhecimento, cuidado, cautela para evitar
prejudicar os outros é uma atitude de empatia, outricidade e de
responsabilidade social, necessárias para a sociabilidade humana.
Embora nos percurso que seguimos
pela vida seja haja imprevisibilidade,
não podemos adotar uma abordagem fatalista diante dos desafios, eles estão ai
para que possamos despertar nossas capacidades. E não podemos nos resignar diante
das injustiças e das adversidades que enfrentamos.
Sabemos que sempre haverá muito
mais adiante, do que podemos conceber ou alcançar no momento. Isso sugere um potencial infinito para
crescimento, aprendizado e realização, alimenta a mentalidade de busca
constante, incessante que está na definição de nossa condição humana.
Enquanto reconhecemos a sabedoria
subjacente à metáfora colocada, é importante complementar essa visão com uma
compreensão equilibrada das complexidades da vida. Igualmente, estar abertos a
aprender e entender as reviravoltas inesperadas que acontecerão ao longo do
caminho, parecer ser uma boa opção. Dessa forma manter nossa capacidade de
questionar, resistir e buscar ativamente um futuro melhor, tanto para nós
mesmos quanto para a humanidade.
*Paulo
Bassani
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