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segunda-feira, 22 de abril de 2024

Série

Poemas Contemporâneos




A dualidade do viver*

 

A vida é bruta é bela,

Esta dualidade esta presentes no cotidiano.

Podemos fazer balanços de momentos alegres, de sublimidades,

E podemos fazer balanços de tristeza, decepções.

Há desencantamentos e reencatamento com a vida

Com o mundo que vivemos.

Diz o poeta “Tristeza não tem fim, felicidade sim”

Nada ou quase além da vida tem fim,

Os instantes que nos separam entre a tristeza e as alegrias,

São efêmeros, demarcados por horas, às vezes por dias,

Há uma impossibilidade de conter esse contexto,

Busca, procura destino, acaso do cotidiano.

Tudo acontece queiramos ou não

Resta a força, serenidade e persistência

Dizer, fazer, viver...

Não há maior esforço que esta busca

Sabendo que pelo caminho encontraremos

Muitos problemas, de inúmeras dimensões.

Hoje acordo feliz, amanhã triste,

Como entender essa dualidade que nos acompanha,

Que esta colada ao nosso corpo, a nossa alma.

Não há como romper, não há como fugir,

Problemas... Eles estão logo ai a nossa espera.

Alguns visíveis antes de sua manifestação,

Outros escondidos, loucos para se manifestarem.

As alegrias que permitem chegar à sublimidade,

Percorrem um longo caminho

De descobertas todos os dias,

Essas não estão a nossa espera,

Acontecerão se buscarmos.

E essa busca é complexa, com passos avante e outros nem tanto,

Os recuos se fazem necessários.

A busca é permanente mesmo que no final nada

Teremos para escrever, contar, deixar,

Mas ficou a busca.

Afinal o que é a vida?

A vida é essa constante e eterna busca,

De  enchermos de entusiasmo 

Para  encontrar os significados

Do viver aqui e agora.


*Paulo Bassani


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