Série
Poemas Contemporâneos
A dualidade do viver*
A vida é bruta é bela,
Esta dualidade esta presentes no
cotidiano.
Podemos fazer balanços de momentos
alegres, de sublimidades,
E podemos fazer balanços de tristeza,
decepções.
Há desencantamentos e reencatamento
com a vida
Com o mundo que vivemos.
Diz o poeta “Tristeza não tem fim,
felicidade sim”
Nada ou quase além da vida tem fim,
Os instantes que nos separam entre a
tristeza e as alegrias,
São efêmeros, demarcados por horas,
às vezes por dias,
Há uma impossibilidade de conter esse
contexto,
Busca, procura destino, acaso do
cotidiano.
Tudo acontece queiramos ou não
Resta a força, serenidade e
persistência
Dizer, fazer, viver...
Não há maior esforço que esta busca
Sabendo que pelo caminho
encontraremos
Muitos problemas, de inúmeras
dimensões.
Hoje acordo feliz, amanhã triste,
Como entender essa dualidade que nos
acompanha,
Que esta colada ao nosso corpo, a
nossa alma.
Não há como romper, não há como
fugir,
Problemas... Eles estão logo ai a
nossa espera.
Alguns visíveis antes de sua manifestação,
Outros escondidos, loucos para se
manifestarem.
As alegrias que permitem chegar à sublimidade,
Percorrem um longo caminho
De descobertas todos os dias,
Essas não estão a nossa espera,
Acontecerão se buscarmos.
E essa busca é complexa, com passos
avante e outros nem tanto,
Os recuos se fazem necessários.
A busca é permanente mesmo que no
final nada
Teremos para escrever, contar,
deixar,
Mas ficou a busca.
Afinal o que é a vida?
A vida é essa constante e eterna busca,
De enchermos de entusiasmo
Para encontrar os significados
Do viver aqui e agora.
*Paulo Bassani
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