Qual a lição da COP
27 do Egito de 2022? V
“A meta do Acordo de Paris já não poderá ser
mais alcançada. Essa meta era de manter as condições planetárias não atingissem a
mais de 1,5 até o final desse século. Tudo indica segundo diagnósticos da COP
27 que essa meta será atingida na metade desse século. E que se não mudarmos,
as fontes energéticas, as formas de produções industriais e agrícolas, e
continuarmos com as emissões dos gases causadores do efeito estufa. Até o ano
2100 a temperatura poderá subir até 3,5 graus (acima do período pré-industrial),
colocando em risco todas as espécies vivas do planeta. E hoje os que mais
poluem são os
chineses, responsáveis por 27% de todas as emissões planetárias, e os norte
americanos com cerca de 12%. Recaindo essas consequências e sofrimento muito mais aos países e populações
pobres. Na COP27 o debate
sobre a 'dívida do clima' que se tornou maior entrave de negociações da cúpula.
Trata-se da
criação de um "Fundo de Resposta" aos desastres climáticos, também
chamados discussão
sobre Perdas e Danos, dedicado aos países mais vulneráveis, levantam duas questões: 1.
Trata-se de "ampliar a base de doadores", ou seja, integrar os países
que se tornaram grandes emissores de gases do efeito estufa, como a China. E a
segunda condição é obter um compromisso forte e explícito a respeito da
mitigação. 2. Exigir o fim dos subsídios ineficientes aos combustíveis fósseis
e a "aceleração para transições limpas e justas às energias
renováveis".
*Paulo Bassani pesquisador socioambiental e prof. universitário
https://professorbassani.blogspot.com/
Nenhum comentário:
Postar um comentário