Remar é preciso*
Com quantas águas
se faz um João!
Não um João
qualquer, um João das Águas.
Que conhecia todas
as águas,
Doces e salgadas,
Límpidas e
contaminadas.
Águas de rios,
Águas de lagos,
Águas de mares.
Remando percorreu
corredeiras,
Percorreu córregos,
Até então
desconhecidos.
Percorreu pelas
águas
Denunciando a
contaminação
Pela estupidez
humana,
Lixo e todo tipo de
poluição
Visível e
invisível.
E chorava com suas
lágrimas
Como querendo
despoluir
Para que voltassem
ao seu estado de origem.
Quantas águas
percorridas
Com barcos, canoas,
caiaques
E com seu barco
fruto de sua criatividade.
Quantas noites,
quantos serenos
E quantas luas e
estrelas entre
As remadas e os
sonhos.
Hoje não há mais
João por essas águas,
Foi remar em outras
águas.
Criar outros
barcos, crie dezenas deles,
Pois necessitamos
de novas embarcações para
Navegar por águas
desconhecidas,
E como são
desconhecidas as águas que percorremos
E esperamos que
você, como sempre,
Aponte-nos os
caminhos, as trilhas.
Em direção as
origens,
Das águas e de
nossas vidas.
Navegue rumo ao
infinito,
Pela massa escura,
pelo éter
Desviando de
cometas e asteróides
Sabemos que cruzará
tranqüilo pelas nebulosas
Com sua habilidade
de remar.
Entre galáxias,
estrelas e planetas,
Quantas águas para
conhecer,
Para preservar,
para navegar.
Ao teu lado rema
A mão divina te
orientando
Que o criador te
receba para novos desafios
O de remar rumo ao
infinito do universo.
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