TESTE POP

quarta-feira, 30 de agosto de 2023

 


                                                    Folha de Londrina

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30/08/2023 - Londrina/PR


Um ambiente saudável, um planeta saudável*

Em 2022 a Organização das Nações Unidas – ONU, durante a 76ª Sessão da Assembléia Geral das Nações Unidas, através de seu presidente Abdulla Shahid, divulgou aos Estados-membros as prioridades pós pandemia do COVID-19. Emergiu desse contexto uma resolução, mesmo que tardiamente, de que o meio ambiente preservado, limpo e saudável no ordenamento da sustentabilidade é um direito humano, fundado nos direitos sociais e a ambientais correlatos. Isso para todos os seres humanos que vivem neste Planeta.

É um Direito fundamental para garantir a continuidade de habitabilidade e vida plena, nesta Casa Comum. Esses Direitos determinam que todas as pessoas possam, a partir de seu exemplo, exigir e responsabilizar todos os governantes, empresas poluidoras e criadoras de produtos insustentáveis causadores de enormes danos ambientais em todos os biomas, rios, mares, oceanos e terras continentais. Que de uma forma ou de outra vem comprometendo a biodiversidade planetária em sua forma plena e natural.

Acredita a ONU que as pessoas conscientes, educadas terão mais um instrumento legal para exigir, reivindicar mudanças estruturais nas formas de produzir e ordenar os modelos de crescimento e de progresso.

Oportuno esse posicionamento, pois indica, estimula o ingresso definitivo numa Era de Sustentabilidade. Pensar, agir, teorizar e praticar o futuro como processo que se inicia aqui e agora, fundado nos princípios, valores e normativas do cuidado e da sustentabilidade.   Passo definitivo para a instauração de uma Cultura Sustentável como forma de viver, habitar e dar continuidade a aventura humana

Com bases de uma ciência consciente e sustentável poderemos observar as melhores experiências que surgem do cotidiano de cada território, assim não desperdiçado as experiências, nem tão pouco ignorando a diversidade cultural existente.

Acreditamos existir, nesta Travessia, uma fase experimental, onde precisamos abnegar os modelos insustentáveis e conhecer e admirar os modelos sustentáveis que emergem. Criar gosto para esse novo tempo, um tempo urgente e necessário para cruzarmos as mudanças climáticas já instaladas e gradativamente irmos modificando esse quadro para um novo equilíbrio das forças da natureza. Nesse chão de experiências e experimentações apreenderemos a conviver uns com os outros e nós todos com a natureza. Não será um avanço linear teremos que nos ajudar, a compreender a tolerar, a dialogar para encontrar os melhores formatos que surgem e ressurgem, demarcando as objetividades concretas das mudanças e a subjetividade das mentes em ação.

Nesse processo entendemos que a soberania dos povos deva ser resguardada, porém desde que respeitem as orientações para a manutenção da vida planetária que forma uma grande teia da vida, onde tudo e todos estão interligados. Para que se garantam as condições físicas, químicas e biológicas presentes nos continentes e nos mares e para que as condições que geram e que permitem a continuidade da vida, de todos os tipos de vida, existentes, sejam preservados e conservados.

Nesse desafio os esforços devem se voltar a pensar e moldar um futuro onde, quem sabe, a aurora de novo ser e estar no mundo esteja sendo anunciada.

 *Paulo Bassani e Cientista Social

**Gabriel Barbosa Bassani é Geógrafo

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