Chuvas, ventos e encantos*
Chuva que cai
Chuva que vai
Chuva que vem
Chuva que destrói.
Ventos que vem
Ventos que vão
Ventos que levam
Imensas construções.
Almas que vagam
Sonhos que adormecem,
Utopias que se apagam.
Em terras arrasadas...
A fertilidade renasce das cinzas
Dos areais, das tempestades, e dos vendavais.
Da resistência que atropela,
E se instalam nos cafezais.
Águas frescas se acomodam
Com animais circulando,
Pássaros livres voando
E as flores emergindo.
Todas as fragrâncias da vida,
Que esbanja força, vigor e encanto
Ocupando um espaço
Que sempre foi seu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário