TESTE POP

domingo, 31 de março de 2024

Série

Poemas Contemporâneos



 

Ressurgiu a luz*

 

Emergiu do sofrimento

Com força e lucidez

Da conspiração dos poderes

No qual seu modelo ameaçava.

Sua missão cumprida está.

Não há mais espinhos

Nem cruz e nem pedra

Agora somente a luz

Com o brilho nos olhos

Venceu a escuridão

Com sua alma pura

 

Há um exemplo

De amor, paz e compaixão.

Agora é amor

Pois venceu o ódio

Agora é paz

Pois negou a guerra.

Agora é compaixão

Pois está entre nós.

E nos abraça, aleluia.

 

Ele vive no ar que respiramos

No sol que nos aquece

Na chuva e na água que dá vida.

Agora caminha junto

Cabe percebê-lo

Sentir sua presença.

 

*Paulo Bassani

sexta-feira, 29 de março de 2024

Série 

Poemas Contemporâneos

 



Sofrimento e Transformação*
Pela coroa de espinhos
Pela tortura sofrida
Pelo sangue derramado
Pelos pregos na cruz
Pelo sofrimento
Pela perseguição dos poderosos
Pela pregação,
Pelo amor,
Pela tolerância,
Pela compaixão
De um reino de Deus
Na Terra.
Lembramos e nos sensibilizamos
Mas mudamos?
Quantas passagens pascais
Serão necessárias
Para nossa compreensão?
Para nossa transformação:
Ser humano num reino de Deus
Aqui e agora.
*Paulo Bassani

quinta-feira, 28 de março de 2024

 Fórum Desenvolve Londrina 

Evento:
Apresentação do Caderno de Estudo do ano de 2023.

"Inovação & Desenvolvimento Empresarial - Um compromisso de todos em Londrina"

Local: Associação Médica de Londrina
Dia: 28/03/2024
Horário: 08:00 as 10:00 hs

Foto: Membros do FDL em 2024





Prof. Dr. Paulo Bassani 
Representando a Patrulha das Águas, GEAMA e o COPATI
participa deste Fórum há 14 anos

quarta-feira, 27 de março de 2024

Série

Poemas Contemporâneos





O sol no amanhecer*

 

Ao acordar quero ver o sol

Quero ver o dia em seu todo 

Seu esplendor, sua brisa suave,

A água corrente límpida

Os pássaros cantando,

As folhas esverdeando.

Meu cachorro sorrindo latindo

Meus gatos vindos ao encontro.

Saborear o fruto da terra

Com o cio da terra

Seus cheiros, sabores e sensações

Ouvindo aquela canção inesquecível

E com lágrimas nos olhos

Olhar no horizonte

E lentamente sentir o amanhecer,

Dominando todo meu ser

Ingressando em novo dia.


*Paulo Bassani

  

 FOLHA DE LONDRINA

Publicação - Folha Mais

Entrevista  especial realizada pelo jornalista Fábio Cavazotti

Com Sociólogo Paulo Bassani

18/03/2017


FOLHA DE LONDRINA
Folha Mais -18/03/2017
"Anos de incertezas e altos riscos’

Governo de Donald Trump pode colocar em risco alguns dos principais acordos sobre mudanças climáticas, com trágicas conseqüências sobre o meio ambiente mundial
O sociólogo Paulo Bassani: "Os próximos anos devem apresentar capítulos de retrocesso para o planeta"
O governo do presidente americano Donald Trump tem lançado diversas incertezas sobre as expectativas e acordos geopolíticos mundiais. Eleito segundo uma agenda que reflete o avanço das políticas conservadoras no mundo, os primeiros reflexos já se fazem sentir sobre a economia e as políticas de migrações populacionais.
Um terceiro reflexo do avanço do republicano deverá recair sobre o Meio Ambiente, já que alguns dos compromissos internacionais celebrados desde a Conferência Rio 92 encontram ampla resistência em seu gabinete. Até mesmo as relações entre a ação humana e o aquecimento global, aceitas pela maior parte da comunidade científica mundial, são questionadas por Trump e pelos novos dirigentes da Agência de Proteção do Meio Ambiente (Environmental Protection Agency, EPA na sigla em inglês).
Diante deste cenário em mudanças, o sociólogo Paulo Bassani, há 32 anos no departamento de Ciências Sociais da Universidade Estadual de Londrina (UEL), vê graves riscos de retrocesso na agenda ambiental dos próximos anos. Trabalhando desde a Rio 92 com a sociologia ambiental, Bassani acredita que alguns dos principais acordos sobre mudanças climáticas podem ser colocados em risco pelo governo Trump, com trágicas conseqüências sobre o meio ambiente mundial.
Vinte e cinco anos separam o presente da Rio 92 – mesmo período de sua atuação na sociologia ambiental. O que este tempo significou para a questão ambiental no mundo?
A Conferência do Rio, de fato, junto com conferências anteriores, foi um pontapé muito forte na percepção dos problemas ambientais. Não só na Academia, com a criação de cursos específicos de graduação e pós-graduação, mas na sociedade, com a discussão sobre a educação ambiental, mudanças de hábitos e costumes, a questão do consumo e a relação do capitalismo com a natureza. Como educador, tenho a nítida impressão de que isso chegou no ensino fundamental, médio e universitário de uma maneira que não havíamos experimentado antes. Do ponto de vista social, acho que estamos ainda absorvendo a melhor maneira de incluir essa temática nas políticas públicas e como esse rebatimento chega à vida prática da população.
E em nível governamental?
Vejo uma dificuldade muito clara por parte dos governos, que seriam responsáveis por determinar políticas de regulação da relação entre a ação humana e a natureza. Este é um agente extremamente forte e não basta um belo discurso. Práticas efetivas ainda não foram construídas para desmantelar esse processo e construir outro no lugar, mais dialógico e horizontalizado na relação do homem com a natureza. Houve um incremento sim, com novos escritos, tratados, projetos, talvez seja uma das áreas temáticas mais tratadas na sociedade. Vieram os ministérios e secretarias de meio ambiente e há um rol de questões que até os anos de 1970 não existiam. Mas ainda precisamos encontrar um denominador para as próximas décadas que consiga reunir todos estes elementos numa prática política mais efetiva.
Foi uma surpresa, ao final destes 25 anos, o surgimento de uma liderança como Donald Trump? Que impactos as mudanças na superpotência podem trazer para a qualidade ambiental do planeta?
Diria que não se trata de uma novidade porque está ocorrendo no mundo toda uma guinada conservadora. Vejo como um retrocesso do ponto de vista das conquistas que tivemos, sobretudo em comparação aos oito anos do governo de Barack Obama. Sobre os impactos, lembro aqui dos ensinamentos de dois cientistas. Primeiro, Ilia Prigogine, que falava da era das incertezas. O outro, do alemão Ulrich Beck, que alertava sobre a sociedade de riscos. Eu diria que, com a eleição de Donald Trump, tudo isso se potencializou. Há um processo em curso que a gente não sabe exatamente aonde vai levar, mas tudo indica que serão anos de muitas incertezas e de altos riscos para a sociedade mundial. Os próximos anos devem trazer capítulos de retrocesso para o planeta.
Do ponto de vista ambiental, quais são os maiores riscos?
Os interesses da indústria bélica, petrolífera, de minérios, dos oleodutos, tudo aquilo que vinha sendo questionado pelo governo de Barack Obama, agora se revela de outra maneira e irá ganhar muito mais espaço. O Acordo de Paris, que foi ratificado no final de 2015 por Barack Obama e que reflete os esforços de mais de 20 conferências climáticas anuais, as COPS, o presidente Trump já anunciou que não irá mais ratificar. Esse Acordo é uma tentativa de conter a emissão de gases de efeito estufa para que a temperatura do planeta até o ano de 2100 não aumente até 2ºC. Tenta-se buscar um limite, de 1,5ºC, e fazer uma revisão, e aí há todo um compromisso que os Estados Unidos, ao não ratificar, coloca sob implicações comprometedoras. Por que a China iria ratificar se os Estados Unidos, que são o maior poluidor, não irão? Além disso, há as implicações da redução de investimentos em energias renováveis, como eólica, solar e os biocombustíveis, que comprometem a preservação dos biomas e da biodiversidade, não só norte-americana, mas dos mares, do Ártico, da Antártida. Se você tem a indústria bélica e petrolífera subsidiando e garantindo a permanência deste governo, obviamente que as coisas ficarão bastante difíceis nos próximos anos.
Diante de tudo, como direcionar nossas ações como cidadão, em nosso próprio ambiente? Como ficam as atitudes de cada um diante deste novo cenário mundial?
Olha, é como já se disse na música: apesar de você, há de ter outro dia, não é? Apesar de você, a gente tem que continuar, continuar a ler, a educar e preparar as pessoas para estes desafios. A educação, não apenas ambiental, mas como um todo, deve se direcionar à construção de uma democracia de alto teor, participativa. Este despertar é importante para que, apesar de tudo, consigamos manter o processo de melhorias e construir um amanhã melhor do que o hoje.
Fábio Cavazotti - Especial para a FOLHA DE LONDRINA

terça-feira, 26 de março de 2024

Banca de Mestrado

Universidade Estadual de Londrina

Londrina/PR

Programa de Mestrado em Ciências Sociais

Data 25/03/2024

Aluno: João Victor Batista de Albuquerque 

“Digitalização e agricultura familiar: O caso do município de São Pedro do Turvo- SP”

Banca

Prof. Dr. Paulo Bassani

Prof. Dr. Rosivaldo Pelegrini

Prof. Dr. Rafael Braz da Silva (Orientador)

APROVADO






 

domingo, 24 de março de 2024

 

Série

Poemas Contemporâneos


Homenagem




Ramos*


Domingo de ramos

Segunda de ramos

Todos os dias de ramos

Ramos que glorificam a Cristo

Ramos verdes de oliveiras

Ramos que lembram vida

Ramos de passagem, de percurso

Ramos de uma caminhada

Percorrer com ramos nas mãos

É louvar a paz, a misericórdia

Ramos que passam ventilar

As mentes endurecidas

Os corações empedrados.

Que os ramos erguidos nesse tempo

Sirvam para gerar a paz

Glorificar a misericórdia

Esse era e continua a ser SEU desejo

Paz, alimento e solidariedade

Entre os povos, os seres humanos e a natureza.

Talvez seja essa a grande mensagem

Ramos nas mãos e atitude de mudança

Para que o reino de Deus

Se instale aqui na Terra.

É assim que o pai nosso nos alerta:

“Venha a nós o vosso reino”

Assim seja !!!

 

*Paulo Bassani


sábado, 23 de março de 2024

 Série 

Poemas Contemporâneos




As folhas de outono*

 

Quando as folhas caírem,

Quando o vento soprar

Quando o sol amenizar,

Quando o clima esfriar

Quando o tempo mudar

Estarei aqui para observar

Vivenciar esse momento único

De uma estação pouco lembrada

Mas que instiga uma passagem

Uma travessia do calor extremo

Ao frio congelante.

Essa é uma travessia que todos nós

Deveremos realizar.

De um sol escaldante para um frio inebriante.

De lá e de cá há uma passagem

De tempo, experiência, vida.

Dos caminhos a cruzar

De uma vida a realizar.

De incertezas cotidianas

De angustias vividas

Aos passos pelo chão

Um caminho percorrido

De lama e emoção.

*Paulo Bassani

 

 


sexta-feira, 22 de março de 2024

Série 
Poemas Contemporâneos


Homenagem ao Dia Internacional da Água



 Água alerta de vida*

 

Penso nas moléculas das águas

Dispersas pelo planeta Água

Águas doces

Águas Salgadas

Águas Límpidas

Águas contaminadas

Águas de passagem

Águas que chegam

Águas que vão

Águas que faltam.

Quantas águas necessitamos

Para entendermos sua importância!

Quantas chuvas ácidas

Terão que banhar nossas cidades

Quantas chuvas tortas intensas

Arrastando casas, vidas

Quantas chuvas de morte

Teremos que presenciar

Para entender o nosso cuidado

Nossa responsabilidade ética de vida

Que a água como valor universal

De todos um bem comum

De todos a proteção

De todos a vida é gerada

A vida é possibilitada

Ontem, hoje e sempre

Água e vida, água viva.

 

*Paulo Bassani 

 

quinta-feira, 21 de março de 2024


FDL 
Fórum Desenvolve Londrina
Convida

Evento:  
Lançamento do Caderno de Estudos de 2023

Local: Associação Médica de Londrina
Dia 28/03/2024
Horário:8:00 hs




 

sábado, 16 de março de 2024

 Série

Pensar e Reconhecer 

XV




Equilíbrio nas relações como medida sustentável*

 

A presente fala delineia a necessidade intrínseca de alcançar uma totalidade enquanto seres humanos dotados de pensamento, imaginação, criatividade, responsabilidade e cuidado. Argumenta-se que o equilíbrio nessas diversas facetas da existência dos humanos fornecerá uma medida sustentável para a vida.  Nesse construto buscaremos levantar um aprofundamento crítico para compreender os elementos subjacentes a essa proposição.

A expressão ser e ter tudo que verdadeiramente nos completa, sugere a busca pela integralidade humana, considerando tanto aspectos materiais quanto imateriais que contribuem para a nossa completude. Esta busca abrange não apenas a posse de bens materiais, mas também a realização de potenciais intelectuais de compreensão que são componentes fundamentais do desenvolvimento humano.

O termo verdadeiramente, destaca a importância da autenticidade na busca por elementos que completem a condição humana. Do ponto de vista sociológico, pode-se considerar essa autenticidade como uma congruência entre os valores individuais, as aspirações pessoais e as escolhas que contribuem para uma sensação genuína de realização.

A menção a seres vivos, complexos, humanos, pensantes, responsáveis e cuidadosos, enfatiza a complexidade da experiência humana, envolvendo aspectos biológicos, cognitivos, éticos e emocionais. Trata-se de um viver integral, na grande teia de vida que constitui a biodiversidade existente na Casa Comum.

A busca por um equilíbrio nas relações sugere a importância de manter harmonia entre diferentes aspectos da vida. Os impactos do equilíbrio entre vida pessoal e profissional, mantendo a serenidade e tolerância necessárias nas relações sociais para manter uma qualidade de vida. 

A proposta de que o equilíbrio nas relações forneça a medida sustentável do viver, sugere que a estabilidade nessas diversas dimensões é fundamental apreendermos e cultivarmos. Assim a busca pela integralidade  do encontro da nossa condição humana propõe o equilíbrio nas relações como uma medida sustentável. 

*Paulo Bassani é cientista social


quinta-feira, 14 de março de 2024

 Indicação de Leitura



As Três Ecologias de Félix Guattari é uma leitura densa e cheia de perspectivas para a análise de nossa relação com natureza.  Como psicanalista Guattari analisa nossa estúpida relação com aquilo que somos totalmente dependentes, pois não há outra forma de viver sem a natureza.

Preocupado com as transformações técnico científicas o autor nos alerta que não basta conhecermos esse processo “maquínico” que esta em curso, mas como atentos a isso podemos estabelecer uma reinvenção da vida com  natureza e de nossa capacidade de inteligência e de  sensibilidade para mudarmos tal quadro. Para tanto propõe uma ecosofia social que possibilitará desenvolver práticas específicas que tendem a modificar e reinventar maneiras de ser e estar no mundo.

Vale a leitura !

Félix Guattari. As Três Ecologias. Editora Papirus, São Paulo, 2001.


terça-feira, 12 de março de 2024

Série 

Pensar e Reconhecer 

XIV



A vigilância na jornada humana*

 

O  que propomos é uma reflexão sobre a natureza da jornada humana, destacando a ideia de que o conhecimento do caminho não assegura uma trajetória livre de desafios. Ao ressaltar a necessidade de estar sempre atento e lúcido para enfrentar os problemas, a afirmação sugere uma abordagem existencial que transcende a mera compreensão  espaço-tempo, convocando uma postura reflexiva e vigilante diante das complexidades da vida.

A ideia de saber por onde você está caminhando remete à busca por clareza e discernimento na orientação existencial. Isso pode ser associado à epistemologia, destacando a importância do conhecimento como guia na tomada de decisões e na compreensão da própria existência.

A afirmação de que esse conhecimento não garante um trajeto tranquilo lança luz sobre a  era de incertezas que vivemos. Isso faz pensar que as contingências, a liberdade e a responsabilidade como características fundamentais da condição humana. 

Estar sempre atento, sugere uma postura de vigilância, atenção, e o cuidado constantes. Trata-se de observar, analisar e  compreender a realidade  respondendo de maneira crítica e responsável aos desafios da vida.

Permanecer lúcido para enfrentar os problemas ressalta a importância da clareza, discernimento e da sobriedade diante dos problemas. 

Em última análise,  trata-se de reconhecer a complexidade e a incerteza da caminhada humana.  Esta, ao que tudo indica, sempre será uma busca, sem nenhuma certeza, apenas a convicção da busca permanente. Tendo presente que a consciência crítica e a vigilância são essenciais na jornada. 

*Paulo Bassani é cientista social

 

 

segunda-feira, 11 de março de 2024

 Série 

Poemas Contemporâneos




Há bombas*

 

Há bombas sobre crianças

Há bombas sobre jovens

Há bombas sobre mulheres

Há bombas sobre idosos.

 

Há bombas sobre hospitais

Há bombas sobre escolas

Há bombas sobre igrejas, mesquitas

Há bombas sobre residências.

 

Há bombas certeiras na covardia

Há bombas certeiras na estupidez

Há bombas certeiras na ganância

Há bombas na demência humana.

 

Bombas caem todos os dias

Num povo sofrido

No grito dos inocentes

No choro das mães, dos pais.

 

Bombas caem sobre vidas

Que ainda nem despertaram

Ameaçados sem saber o porquê

Surgem do nada, na noite no dia.

 

Do alto esperam a paz

Mas são bombardeados pela guerra

Do alto aguarda-se à esperança

Mas somente chega o medo, a morte

 

Há bombas de poder

Há bombas de insensatez

Há bombas da barbárie

Há bombas que destroem vidas...


E nada nos comove

Nada nos move, remove

Nada falamos, nos revoltamos,

Nada mudamos.

 *Paulo Bassani


Indicação de Leitura



 

        Este livro possibilita estabelecer um viagem pelo interior da mente e da alma humana. “Na estrada com Agostinho: Uma espiritualidade do mundo real para corações inquietos” de James K. A. Smith nos remete há uma espécie de autoconhecimento a partir da obra, narrativa e viagens de Agostinho. Auxiliado por inúmeros filósofos, pensadores marcantes de nosso tempo estabelece essa preocupação de entender a vida, seu sentido, as buscas e as formas como construímos nosso pensar e no fazer. Na sua dimensão espiritual não foge em tentar revelar, desvelar nossos potenciais e nossas fraquezas, nossas dúvidas e incertezas na estrada da vida. Todos nós estamos na estrada à procura de algo que dê sentido a existência. Isso para que seja indelével nossa presença pelo chão que pisamos, pelas idéias que recebemos e pelas que criamos ao longo da caminhada.

Um livro que desperta o olhar sobre a vida e sobre nossos potenciais criativos e imaginativos. Vale a leitura !

Na estrada com Agostinho. James K. A. Smith. Editora Thomas Nelson Brasil, Rio de janeiro, 2020. 264 páginas.


Evento 
Apresentação do trabalho 
Tibagi: da nascente à foz
Fotografias aéreas de Olavo Simões

Local: Foto Clube de Londrina
Dia: 09 de março de 2024
Horário: 16:00 hs



Presente com Ana Lucia Chiquetti e Paulo Bassani do COPATI




 

sexta-feira, 8 de março de 2024

                                                                 Homenagem

               Dia Internacional da Mulher

                             08 de março



Mulher e sua singularidade*

 

Talvez um dia sejamos mais sensíveis,

Compreensíveis, cuidadosos talvez um dia,

Sejamos seres completamente humanos.

Um dia, quem sabe, seremos mais,

Esmerados, receptíveis, solidários.

Observar, ouvir, dialogar contigo mulher

É caminho para um mundo humano.

Vivemos tempos de falta de humanidade.

De capacidade de termos sentimentos favoráveis

Para com a vida e a natureza.

 

Talvez um dia possamos entender

Que tu mulher tens tudo isso, mesmo que ocultas

Tens a vibração desta possibilidade inata.

Da criação, és a parte mais bela,

O pedaço maior da compreensão que falta,

E a parte do todo que completa.

Do cotidiano que revela que desvela

A força da mulher sempre estará à frente.

No sangue que vibra, no coração que pulsa.

No calendário da vida, coragem, força,  paixão,

No cronômetro do tempo, credita tua razão.

 

No silencio expressam os novos significados da vida

Com as forças singulares a seu tempo

Seu exemplo e sua presença,

Mulheres de todos os continentes,

Fonte da vida planetária.

Mesmo não sendo mãe, cuidas como uma mãe.

Presente pelos quatro cantos,

Um novo significado a todo a instante

Da nossa dura condição humana.

Quando amadureces, te agigantas,

Diante da insensatez, resistes e encantas.

Mulher és a singularidade,

Na poesia, no cuidado da vida.


*Paulo Bassani

 

 

  Série  Água da fonte Paulo Bassani Simples assim*   Os problemas aparecem As dificuldades inúmeras Poucas saídas apontam E as ...