TESTE POP

terça-feira, 9 de dezembro de 2025

 Bancas de Avaliação


Hoje 09/12/2025 

No CCH da UEL 

Horário: 14:30 hs - Sala 131

Londrina, Pr.




quinta-feira, 4 de dezembro de 2025

 Série 

A Arte de Pensar

                                                                   Paulo Bassani

              https://nucleosocioambiental.org.br/territorios-de-cooperacao/


Territórios de cooperação *


Num determinado tempo

Emerge a capacidade de organização

Com o princípio de articular pessoas e territórios.

Movimentar mentes e corações

Imaginação e criatividade.

Esses são os Núcleos de Cooperação

Socioambiental que geram novos modelos,

Espalhados pelo Paraná e Mato Grosso do Sul.

 

Mais que energia Itaipu/Parquetec

Dão exemplos de energia humana

Com pensamento de mudança

Transformação de territórios de nossa gente

Mobilização permanente e ativa  

Em busca da emancipação necessária.

 

Grito da terra, grito dos povos

Com coragem, articulados, conscientes

Com razão e emoção  a flor da pele

Apresentam respostas de educação,

Formação, capacitação,

Uma linha de encontro com a sustentabilidade

Elementos essenciais para o amanhã.

 

Hoje aqui amanhã lá no horizonte

Veremos resultados, qualidade

Sorrisos e abraços,

Dos atores envolvidos

Buscando renda e qualidade de vida,

E um cuidado com a Terra.

 

Um aprendizado dialógico horizontalizado

Onde todos participam com seus saberes

experiências, vivências.

E como apreendentes caminhamos

Fortalecendo e construindo uma práxis.


Dos povos originários

Das cidades e dos campos

O sol nascerá de fato para todos

Os rios terão mais vida

E a natureza sabia e zelosa

Reconhecerá que este é um lugar especial

De gente que pensa, coopera

E constrói seus caminhos.

 

*Paulo Bassani é sociólogo 

Núcleo Norte do Paraná

 

 

 

 

 

quarta-feira, 3 de dezembro de 2025

 Evento


CONVITE


Olá, tudo bem? O lançamento do livro “UEL 55 Anos – Um mosaico de histórias” está chegando! E você é convidado(a) de honra! Convide também familiares e amigos, será uma noite especial! 


Data: 17/12/2025

Hora: 20h

Local: Cine Teatro Ouro Verde

OBS: Estou como colaborador deste livro. Em destaque o papel da Extensão universitária



domingo, 30 de novembro de 2025

 Série 

A Arte de Pensar


                                                                         Paulo Bassani




E agora a COP acabou!*

 

Um conjunto de encontros

Pensamentos, debates, pesquisas

Muitos diálogos, negociações

Muitas propostas.

 

Muitas reuniões

Muitos acordos,

Muitos protocolos

Muitas promessas.

 

E agora José!

A festa acabou

Vamos em frente

Como tudo ficou.

 

As vozes da floresta

A sensibilidade verde vida

A expressão de humanidade

A última oportunidade.

 

Não podemos adiar

Não podemos protelar

Nem tão pouco ignorar

Há um fato a revelar.

 

Um aguardo de decisões

Um sopro de intenções

Um grito sufocado

De um tempo aguardado.

 

Agora temos em mãos

Decisões importantes

Leituras de um mundo

Com baixo carbono.

 

Não teremos como mudar

O passado que vivenciamos

Porém temos as condições

De vivenciar o futuro que queremos.

 

Podemos viver esse tempo!

Podemos decidir por esse tempo!

Queremos ingressar nesse tempo!

Ou não teremos mais tempo.


*Paulo Bassani



terça-feira, 25 de novembro de 2025

 EVENTO

Paulo Bassani


Santo Antônio da Platina, Pr
25/11/2025



COP 30: Os difíceis caminhos a seguir*


    Acumulamos, ao longo dessas 30 COPs, referendada e anunciada pela COP 30, informações, conhecimentos que poderão ajudar futuras gerações a entender como escolhas humanas influenciaram um possível colapso da civilização. O destino da humanidade pode estar traçado sem que tenhamos condições de reverter um processo inexorável de auto-destruição.

    Vamos destacar alguns aspetos como o proposto pelo Mapa do Caminho construído pela COP 30, o qual estabelece as diretrizes, formas e prazos para que cada país faça sua transição para o fim dos combustíveis fósseis, como limites de prazo até 2045. Trata-se de um roteiro, um plano de trabalho real, de compromissos que precisa nos mostrar o caminho, de onde estamos, para onde precisamos chegar, e como chegaremos nesse ideal.

    Entendemos que a COP não é o fim de uma discussão ela é uma linha aderente aos modelos sustentáveis de construção de futuro, de um mundo com baixo carbono e de temperatura estáveis para a vida, todos os tipos de vida, em toda sua plenitude. Conhecemos os problema hoje, temos que equacioná-los e buscar soluções, este é o caminho metodológico das COPs.

Não temos no documento final o Mapa claro da urgência de acabar com a extração e emissão dos gases oriundos dos combustíveis fósseis. No Pavilhão de Ciências Planetárias afirmam o ideal ser até 2040 no máximo em 45. Como se refere Carlos Nobre do INPE “A COP30 tem uma escolha a fazer: proteger as pessoas e a vida, ou a indústria de combustíveis fósseis” Pois estamos chegando a um ponto de inflexão planetária. Essa pressão dos países produtores de petróleo associados à retirada total, de qualquer encaminhamento sustentável das intenções do governo norte Américo, levam mais uma vez a um estado de incertezas.

    Os oceanos estão em perigo sua acidificação através de nossa poluição compromete o principal regulador da temperatura, assim comprometendo a vida marinha e todos os sistemas das barreiras de corais.  pois diminuirá sua capacidade de absorção do  CO2, pois retiram mais de 1/3 dos gases emitidos. Associado com o derretimento das geleiras e glaciares a tendência é de sua elevação. Lembrando que cerca de 71% da planeta é coberto por oceanos, e cerca de 29% de terras emersas sendo que 9% são áreas desérticas. Logo entender a importância de preservar os oceanos que são os grandes definidores da vida planetária.

    A demarcação das terras indígenas, além de um dos direitos desses povos, se coloca com um avanço climático, pois como guardiãs das florestas os povos originários protegem pelo seu modo de vida, a biodiversidade desses territórios. Isso significa, também, que preservar as florestas tropicais e subtropicais da Terra será não apenas importantes para conter o aquecimento, mas preservar toda rica fauna e flora lá existente.

    O aumento do investimento de recursos para chegar à casa de 1,3 trilhões de dólares para conter, regularizar, mitigar e adaptar, sobretudo as áreas degradas nos países que mais sofrem as conseqüências desse processo descrito, torna-se uma condição imprescindível, ainda em negociações.

Mesmo com os dementes e negacionistas climáticos, os lobbys da empresas petrolíferas e de todos os que não acreditam no aquecimento global, temos nós cientistas, pesquisadores, cidadãos planetários, entender e acreditar nas teses apresentadas pelas COPs fundados em estudos, pesquisas do IPCC, do INPE das principais Universidades e Centros de Pesquisas mundiais. Sabemos, de forma consciente, que temos que seguir em frente, acreditando, mobilizando processos de conscientização, de educação de eco cidadãos que não deixem de acreditar na ciência e na capacidade de mobilização dos povos e dos governos. E entender definitivamente que o rumo atual de desenvolvimento de emissão dos gases e calor gerado pelos combustíveis fósseis, assim como pelo desmatamento e queimadas, teremos um planeta nas próximas décadas altamente comprometido para a reprodução da vida, de todo tipo de vida.

    Temos que erguer as bandeiras da sustentabilidade necessária e acreditar que rumo a COP31 na Turquia algo mais possa ser feito, entendendo que até lá as deliberações e encaminhamento ficarão a cargo do comando brasileiro que poderá propor e instigar, pelo seu exemplo, a cumprir e atingir as metas propostas.

*Paulo Bassani é cientista social e pesquisador ambiental

 

segunda-feira, 24 de novembro de 2025

 EVENTO


  Paulo Bassani


Santo Antônio da Platina, Pr
24/11/2025
https://www.portaltanosite.com/noticia/193080/cop-30-carta-de-belem


COP 30: Carta de Belém

 

Finalizando a COP 30, os países membros participantes cerca de 200 estão elaborando a Carta de Belém. A muitas questões complexas e que serão consideradas de maneira periférica e novamente fugindo das questões centrais.

A primeira diz respeito ao financiamento climático dos países dos I° mundo que mais poluem para as adaptações e as mitigações dos pises que menos poluem, porém mais sofrem com as mudanças climáticas. O valor pleiteado é o mesmo não atendido na COP 29 do Azerbaijão, ou seja, cerca de 1,3 trilhões de dólares.

Outra questão diz respeito a data limite de extinção dos combustíveis fósseis e ao mesmo tempo estabelecer uma transição rápida, justa e democrática desse tipo de energia fundada no petróleo, carvão e gás natural. Para energias renováveis com eólica, solar, biocombustíveis, biometano, hidrogênio verde, entre outras.

Mas há um dado assustador que remete a decisão de países ricos e produtores/exportadores de petróleo. Segundo dados da ONU da plataforma  Worldmeter, consultada pelo autor, nesta semana há somente com as descobertas realizadas até hoje mais de 14 mil dias para o fim do petróleo, mais de 38 anos, 56 mil dias para o fim do gás natural,  resultando em 153 anos, e mais de 147 mil dias para o fim do carvão  ou seja 402 anos. Sob olhar econômico de quem detém essas reservas parecem pouco voltados ao final dessa exploração, colocando em risco a sobrevivência da vida no planeta.

 Porém sabemos e os estudos remetem a esse saber que senão contermos e acabarmos com essa emissão de combustíveis fósseis que hoje representam cerca de 75 % das emissões gerais no planeta, segundo dados do IPCC confirmados pelo INPE, aventa-se que até 2050 teremos um aumento de cerca de 2,0 ° na temperatura da Terra, os dados científicos indicam que até o ano 2100 a temperatura poderá subir até 3,5 graus, e que  até 2050, teremos um aumento de cerca de 2,0 ° na temperatura da Terra.  Se isso se confirmar será trágica a vida humana e outros tipos de vida nesta Casa Comum. Lembrando que os dados que nos chegam através do banco mundial a Indústria Bélica gasta cerca de 2,4 trilhões de U$ (2024) e a Indústria Petrolífera cerca de 4,5 trilhões de U$ (2024).  Com isso queremos dizer que não há falte de dinheiro e nem tão pouco ausência de estudos e pesquisas que comprovam a emergência climática que vivemos. Cabe uma decisão política e ética em termos do que investir para garantir a vida como opção para o caminho da sustentabilidade planetária.

Hoje com 8,2 bilhões de pessoas, somos responsáveis por todos os humanos desse tempo e do tempo futuro. Não podemos pensar em sustentabilidade sem ouvir os povos originários, povos da floresta, os indígenas. Eles em Belém se fizeram presente na Cúpula dos Povos, nas ruas, nas manifestações em redes sociais e nas conversas com muitas lideranças mundiais. Eles sempre foram sustentáveis e habitam áreas que ainda que os biomas estejam conservados. São modelos e devem ser ouvidos.          

Em cada COP estamos pensando e propondo outra/nova relação entre os humanos e a natureza. Temos que insistir, persistir, investir nossos esforços, acreditar em ideias vão moldando novos mapas, novos sonhos, novas utopias. Isso porque como escrevi recentemente em um artigo “A sustentabilidade não faz parte da história oficial, do processo hegemônico, ela sempre esteve com a história oculta, e somente se concretizará  plenamente na história futura”.  Esse será sempre nossa tarefa e desafio  orientados por uma ciência sustentável  edificar um novo padrão civilizatório.     

*Paulo Bassani é cientista social e pesquisador ambiental                         

quarta-feira, 19 de novembro de 2025

 EVENTO



Paulo Bassani



Santo Antônio da Platina, Pr
18/11/2025
https://www.portaltanosite.com/noticia/192708/cop30-assinar-acordos-e-estabelecer-metas




COP30: Assinar acordos e estabelecer metas*

          A Conferência das Nações sobre Mudanças Climáticas que se realiza em Belém do Pará entre 10 a 20 de novembro de 2025. Terá nesta segunda semana do evento a chegada de representantes dos países membros, correspondente a quem de fato decide como os ministros do Meio Ambiente de cada país. Trata-se de chegar aos acordos e as metas definidas para os próximos anos e décadas.  Há um senso de urgência no ar, o tempo já não esta a favor de um novo adiamento de decisões.

       Essa COP 30 não pode falhar em seu planejamento, em suas metas, em seus acordos. As decisões de hoje estão contidas nas intenções colocadas ao longo desses 30 anos desse modelo de organização e de certa forma ganha maior visibilidade a partir da COP 21 com o Acordo de Paris, muito bem elaborado, porém com seus descumprimentos por parte dos países maiores poluidores.

        Há necessidade ética das lideranças de nosso tempo de chegar a um acordo global. Sabemos das inúmeras dificuldades para tanto. Porém trata-se de acertar um denominador de humanidade, vida e urgência. Humanidade por somos uma única espécie interessada nesse acordo. Porque queremos preservar a vida, todo tipo de vida, inclusive a vida humana, e a urgência devido aos sintomas que o planeta vem demonstrando constatado pela ciência que estuda pesquisa, e apresenta seus relatórios que nos fundamenta em decisões práticas.  

        O que implantar como tronar concretas as propostas apresentadas, debatidas e comprovadas.  Lembrando que desde o Acordo de Paris em 2015 muitos estudos já demonstravam que poderíamos chegar a este estado de atingirmos 1,5 ° de temperatura já na metade da década de 2025.  Temos muitos indicadores de adaptação de mitigação, muitos deles no caso brasileiro, já trabalhados, debatidos e deliberados nas Conferencias climáticas municipais, estaduais e a nacional, todas realizadas durante o ano de 2025.

          Uma decisão esperada dessa COP é o financiamento climático dos países maiores poluidores para investimentos e ações concretas nos países onde ainda há preservação ambiental em bom estado, mas que necessita de ajuda financeira para o desenvolvimento de projetos para se adequar a um quadro possível de sustentabilidade necessária. Esse financiamento  climático  deverá ser aplicado para a adaptação, as perdas e danos cometidos pela pisada humana sob a lógica capitalista dos modos de produzir e consumir. Os valores que já foram sugeridos na COP 29 do Azerbaijão, não foram atendidos hoje, nesta COP de Belém, novamente surgem os valores de 1,3 trilhões de dólares para tal intento. Lembrando que esses valores tão necessários para que os acordos possam se cumprir trata-se de apenas ¼ do valor investidos hoje na indústria bélica e petrolífera. Como vemos dinheiro há, trata-se de uma inversão de valores, com uma decisão política e ética para garantir um futuro sustentável de vida nessa Casa Comum.

        Chegou o momento de nos reconhecermos como humos, terra fértil que nos derivou a humanidade nessa mãe Terra. Somos os que podem decidir sobre nosso destino, nosso futuro. Não serão seres de fora do planeta a decidir, seremos nós responsáveis e sabedores dessa responsabilidade. Sabemos das explicações científicas do quadro que nos levou a este estado de Emergência Climática, temos os recursos, temos a capacidade técnico-científica para dar esse salto qualitativo necessário para reiniciar um novo modo de lidar com toda a biodiversidade no qual dependemos. Os valores de nossa continuidade de vida estão lançados nas mesas de negociação, sabemos que a vida não é um jogo, mas um propósito que podemos interromper o sonho desta continuidade com equilíbrio e qualidade. Sabemos também que se essas atitudes forem tomadas teremos com garantir as gerações futuras um modo de vida saudável, sustentável de ser, de existir.

 

*Paulo Bassani é cientista social e pesquisador ambiental

 


 Bancas de Avaliação Hoje 09/12/2025  No CCH da UEL  Horário: 14:30 hs - Sala 131 Londrina, Pr.